quinta-feira, 29 de abril de 2010

Boletim mensal para formação litúrgica "Memento" Mai/2010 disponível

Disponível para download no formato PDF. Imprima em folha A4 frente e verso e dobre ao meio para obter o boletim.
Multiplique e distribua na sua comunidade!



Memento II- 17. Mai/2010 - Pentecostes: solene início da Igreja; Natureza dos sacramentais; Lendas litúrgicas; glossário: Pentecostes; Notícia: Papa mais uma vez fala sobre a Liturgia: “O culto não pode nascer de nossa fantasia”; Muitos fiéis lamentam um empobrecimento da atual práxis celebrativa. Que conselhos você daria para renovar e tornar mais bela e intensa a liturgia?  

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"O culto não pode nascer da nossa fantasia"

 O Sucessor de Pedro manifestou aos bispos do Pará e Amapá, 15 de abril no Vaticano, em visita ad limina, sua preocupação constante "por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica":  Jesus Cristo "vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados."
"Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber… ", disse o Papa referindo-se às comunidades que não preservam o recolhimento na liturgia, atarefando-se em introduzir elementos que ofuscam o mistério. Afastam-se da verdadeira natureza da Igreja aqueles que, "em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa".
Bento XVI também rejeita o erro de pensar a Eucaristia simplesmente como "um encontro fraterno ao redor da mesa" desprovido de valor sacrifical, como já dissera o Servo de Deus João Paulo II.
Por fim, o Sumo Pontífice deseja que Jesus Eucarístico "seja verdadeiramente o coração do Brasil, donde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos, como membros do Cristo total." E convida: "Quem quiser viver, tem onde viver, tem de que viver. Aproxime-se, creia, entre a fazer parte do Corpo de Cristo e será vivificado!"

Leia o discurso completo aqui.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Papa tomará iniciativas e “não deixará de nos surpreender”

É o que afirma o Cardeal Tarcísio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, o "número dois do Vaticano", como tem sido chamado. Em coletiva de imprensa no Chile, onde faz visita de 6 a 13 de abril como enviado do Papa por ocasião do Bicentenário da República, a tônica dos repórteres foi as polêmicas dos casos de pederastia, como era de se esperar.
Ele afirmou: “creio que o Papa ainda tomará outras iniciativas. Não posso antecipar, mas se estão pensando outras iniciativas. Não vai deixar de nos surpreender com essas iniciativas sobre este tema específico”.
Mas o que causou maior celeuma foi a sua afirmação de que a pedofilia está mais ligada à homossexualidade do que ao celibato. “Muitos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não há relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e me disseram recentemente, que há relação entre homossexualidade e pedofilia”. Veja as reações pelo mundo clicando aqui.

Aguardemos as novas iniciativas do Papa. Com certeza elas virão. A paciência e o acerto são virtudes que Bento XVI tem demonstrado desde sempre.

DECLARAÇÃO DA SALA DE IMPRENSA DA SANTA SÉ, P. FEDERICO LOMBARDI, SI - 14/04/2010

Respondendo a perguntas de jornalistas sobre o debate após uma entrevista do Cardeal Secretário de Estado no Chile em questões de abuso sexual por membros do clero, o diretor da Sala de Imprensa disse:

A autoridade da Igreja não considera sua responsabilidade fazer declarações gerais de caráter médico ou psicológico, que naturalmente se referem a estudos técnicos e de investigação em curso sobre o assunto.

Por parte da autoridade eclesiástica, nos casos de abuso de crianças por padres nos últimos anos, dirigida pela Congregação para a Doutrina da Fé, consta simplesmente os dados estatísticos relatados na entrevista de Mons. Scicluna, que falou de 10% dos casos de pedofilia no sentido estrito, e de 90% dos casos a serem definidos como efebofilia (ou seja, contra os adolescentes), dos quais aproximadamente 60% relataram pessoas do mesmo sexo e 30% de caráter heterossexual. Trata-se, naturalmente, da questão do abuso por padres e não da população em geral.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ressurreição, uma nova criação

Reflexão para o 2º Domingo da Páscoa - 1ª leitura: At 5,12-16; Salmo 117; 2ª leitura: Ap 1,9-11a.12-13.17-19; Evangelho: Jo 20,19-31).

A novidade da Páscoa do Senhor Jesus Cristo é tal, e tamanho é seu mistério que ninguém pode abarcar toda a sua realidade. O apóstolo e evangelista João, eminente teólogo, não conseguiu sequer escrever todos os sinais que Jesus realizara (Jo 20,30; 21,25). Mas este pequeno trecho do Evangelho de hoje serve de reflexão sobre muitos aspectos.
A liturgia de hoje cita o “primeiro dia da semana” (Jo 20,19) ou oitavo dia (Jo 20,26), isto é, o Domingo, Dia do Senhor (Ap 1,10), várias vezes. É o dia de reunião dos cristãos (cf. At 5,12) porque é o dia que o Senhor fez para nós (Sl 117,24), o dia da nova vida, nova criação, oitavo dia, acima do tempo cronológico (sete dias). É nesse dia que os cristãos, como os discípulos, fazem a experiência do Ressuscitado. Naquele episódio, puderam ver a carne e os ossos de Jesus, tal e qual foi crucificado. É o mesmo que foi morto, sepultado num túmulo lacrado. Não é a visão de um fantasma. Se bem que esse corpo ressuscitado tem algo de misterioso: entra por portas fechadas e vai onde quer. É realmente uma nova criação, em que também a matéria é redimida. Saberemos como é isso no dia da nossa ressurreição, porque, por Jesus, também nós ressuscitaremos no último dia, num corpo glorioso (1Cor 15,43-44).
São João fez questão de contar como Tomé teve de ter a certeza palpável da ressurreição, contra a heresia de que o Senhor não teria ressuscitado corporalmente, mas “espiritualmente” ou “na experiência subjetiva dos Apóstolos”. O que a fé apostólica nos transmitiu foi que o Senhor ressuscitou verdadeiramente, em carne e ossos (Lc 24,39). Também é citada por duas vezes a chaga do lado aberto de Jesus, como prova de que Ele também morreu verdadeiramente.
Nesta manifestação aos discípulos, Jesus dá a eles, além da prova da ressurreição, a missão e o poder sobre a Igreja, fundada por Ele, quando do seu lado aberto na cruz jorrou sangue e água, prefigurando o Batismo, pelo qual somos incorporados a Ele, e a Eucaristia, pela qual participamos do seu Corpo Glorioso. As palavras “como o Pai me enviou, Eu vos envio” e o gesto de soprar sobre eles o Espírito, também é sinal dessa realidade nova que é a Igreja de Jesus Cristo fundada sobre o fundamento dos Apóstolos.
No relato da criação, o Espírito pairava sobre as águas (Gn 1,2). O Espírito agora paira sobre a Igreja. A Ela foi dado o poder de perdoar pecados (Jo 20,23), enviada a anunciar a misericórdia de Deus a todos os povos (Mt 28,19). É feliz quem crê no testemunho dos Apóstolos: “Vimos o Senhor” (Jo 20,25), porque “felizes aqueles que creem sem ter visto!” (Jo 20,29). Assim acontecia na primeira geração de cristãos: ouviam e presenciavam os sinais e maravilhas realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos (At 5,12). À sombra de Pedro sentiam a força de Cristo (At 5,15).
Hoje, a Igreja de Cristo continua sendo guiada pelos Apóstolos, sob a autoridade de Pedro. A este foi dada especial autoridade pelo próprio Cristo, pelo tríplice “Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21,15-17), pela promessa “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18), e pela entrega das “chaves do Reino dos céus” (Mt 16,19), isto é, autoridade total no que toca à fé cristã. Por tudo isto é que mesmo em meio às tormentas, perseguições e calúnias, a Igreja é sempre vitoriosa, porque não são os membros pecadores que prevalecem, mas a Cabeça toda Santa que é o próprio Cristo. E eis que Ele está conosco, membros de sua Igreja una, católica e apostólica, “todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

terça-feira, 6 de abril de 2010

Igreja - informação versus campanha

Em meio à insana campanha anticatólica e antipapa, a imprensa laica brasileira - quem diria! - dá sinais de sensatez. Um artigo de CARLOS ALBERTO DI FRANCO - O Estado de S.Paulo, de 5 de abril, critica com serenidade seus colegas de profissão que tratam o caso como trampolim para o sucesso editorial. Eis os trechos mais importantes. Matéria completa disponível aqui.

Márcio Carvalho da Silva
***
"Os casos de abuso sexual protagonizados por clérigos são, de fato, matéria jornalística inescapável. O que me impressiona, e muito, é a perda do sentido informativo e o inequívoco tom de campanha assumido por alguns jornais norte-americanos."
"Um só caso de pedofilia, praticado na Igreja Católica por um padre, um religioso ou uma religiosa, é sempre demais, é inqualificável. Mas jornalismo não pode ser campanha. Devemos, sem engajamentos ou editorialização da notícia, trabalhar com fatos. "
"O Vaticano recebeu 3 mil denúncias de abuso sexual praticado por sacerdotes nos últimos 50 anos. Segundo monsenhor Scicluna, chefe da comissão da Santa Sé para apuração dos delitos, 60% dos casos estão relacionados com práticas homossexuais, 30% com relações heterossexuais e 10% dos casos podem ser enquadrados como crimes de pedofilia."
"Os abusos têm sido marcadamente de caráter homossexual e refletem um grave problema de idoneidade para o exercício do sacerdócio. [...] Quem entra sabe a que veio. É tudo muito transparente. Quem assume o compromisso o faz livremente. O que não dá, por óbvio, é para ficar com um pé em cada canoa. "
"Segundo Jenkins, mais de 90% dos padres católicos envolvidos com abusos sexuais são homossexuais. O problema, portanto, não foi ocasionado pelo celibato, mas por notável tolerância com o homossexualismo [...]"
"Na Alemanha, por exemplo, existiram, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas a padres católicos, menos de 0,2%. Por que só as 300 denúncias contra a Igreja repercutem? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, sem dúvida, de um escândalo seletivo."
"A guerra continuará, "entre outras razões, porque um papa como Bento XVI, que sorri, mas não retrocede um milímetro, alimenta o embate".
Precisamos informar com o rigor dos fatos. Mas devemos, sobretudo, entender o que se esconde por trás de algumas manchetes e de certas interpretações."

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Boletim mensal para formação litúrgica "Memento" Abr/2010 disponível

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Memento II-16. Abr/2010 - A misericórdia revelada na cruz e na ressurreição; Os outros sacramentos e os sacramentais; Lendas litúrgicas; glossário: domingo; Afinal, como pode o fiel leigo ter maior participação na Missa?; Como o povo participa, com palavras ou gestos, no momento da consagração?

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