terça-feira, 26 de junho de 2012

Reflexão para a Solenidade de São Pedro e São Paulo - Dia do Papa


A Igreja une em uma só solenidade a memória dos Apóstolos Pedro e Paulo. O que os une é a missão comum de evangelizar até os confins do mundo, sendo testemunhas de Cristo até a morte na mesma cidade de Roma.
Pedro, o Apóstolo escolhido por Jesus para ser a rocha, isto é, o sinal da firmeza na fé e da unidade no ensinamento, foi de maneira especial preparado para dirigir a Igreja após a ausência física de Cristo. Sobre Pedro é colocada a missão de ser guia da Igreja, continuadora da obra de salvação até o fim dos tempos.
Paulo, perseguidor convertido, é pregador incansável da única verdade que é Cristo. Encontra-se com Pedro pelo menos duas vezes, reconhecendo nele a missão de ser guia da Igreja, representante autorizado de Cristo.
O que faz destes dois Apóstolos colunas da Igreja não é nenhum mérito pessoal. Ambos pecadores, um homem rude, outro soberbo doutor, ambos, porém, tocados pela graça divina e feitos novos homens em vista de uma missão sem a qual não seríamos hoje cristãos. A Igreja fundada por Jesus Cristo foi colocada sob a responsabilidade de Pedro, mostrando que é Deus quem age por meio dos seus escolhidos.
Por isso, Roma é, nas palavras de Santo Irineu: “a maior e a mais antiga Igreja, conhecida por todos, ... fundada e constituída pelos gloriosíssimos Apóstolos Pedro e Paulo”, e acrescenta:  "Com esta Igreja, pela sua superioridade, deve conciliar-se a Igreja universal, ou seja, os fiéis que estão em toda a parte”. Nesta solenidade celebramos o dia do Papa, o bispo de Roma, sucessor de São Pedro. Significa celebrar a bondade de Jesus, Bom Pastor, que não deixa suas ovelhas descuidadas, mas deixa um guia seguro, sob a assistência do Espírito Santo, que conduz à Verdade e ao caminho da salvação. Ouçamos o Papa, na certeza de que é a doce voz de Cristo na terra.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Orações para a vestição dos paramentos

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O arquivo contém três páginas: uma totalmente em latim, outra em português, outra bilíngue.
Tamanho A4. Dica: se quiser imprimir menor, configure para imprimir duas páginas por folha (não recomendo para a página bilíngue).

Texto do site do Vaticano sobre as vestes litúrgicas e as orações, com a fundamentação e explicação. http://www.vatican.va/news_services/liturgy/details/ns_lit_doc_20100216_vestizione_po.html
Destaco:
  1. Ainda que estas orações não sejam mais prescritas (mas nem tampouco ***proibidas***) da forma ordinária do Missal emitido por Paulo VI, seu uso é ***aconselhável***, uma vez que ajudam nas preparações e no recolhimento do sacerdote antes da celebração do Sacrifício Eucarístico. 
  2. Além disso, pode ser útil lembrar que Pio XII, por decreto de 14 de janeiro de 1940, concedeu uma indulgência de cem dias para cada oração.



O texto das orações:

ORATIONES
DICENDÆ CUM SACERDOS INDUITUR
SACERDOTALIBUS PARAMENTIS
Indulgentia centum dierum pro singulis orationibus.
Pius Pp. XII, 14 ianuarii 1940.
Cum lavat manus dicat:
D
a, Dómine, virtútem mánibus meis ad abstergéndam omnem máculam; ut sine pollutióne mentis et córporis váleam tibi servíre.
Ad amictum, dum ponitur super caput, dicat:
I
mpóne, Dómine, cápiti meo gáleam salútis, ad expugnándos diabólicos incúrsus.
Ad albam, cum ea induitur:
D
eálba me, Dómine, et munda cor meum; ut, in Sánguine Agni dealbátus, gáudiis pérfruar sempitérnis.
Ad cingulum, dum se cingit:
P
raecínge me, Dómine, cíngulo puritátis, et exstíngue in lumbis meis humórem libídinis; ut máneat in me virtus continéntiae et castitátis.
Ad manipulum, dum imponitur brachio sinistro:
M
érear, Dómine, portáre manípulum fletus et dolóris; ut cum exsultatióne recípiam mercédem labóris.
Ad stolam, dum imponitur collo:
R
edde mihi, Dómine, stolam immortalitátis, quam pérdidi in praevaricatióne primi paréntis; et, quamvis indígnus accédo ad tuum sacrum mystérium, mérear tamen gáudium sempitérnum.
Ad casulam, dum assumitur:
D
ómine, qui dixísti: Iugum meum suáve est et onus meum leve: fac, ut istud portáre sic váleam, quod cónsequar tuam grátiam. Amen.

ORAÇÕES
PARA A VESTIÇÃO DOS PARAMENTOS SACERDOTAIS
Pio XII, por decreto de 14 de janeiro de 1940, concedeu uma indulgência de cem dias para cada oração.
Enquanto lava as mãos, diz:
D
ai às minhas mãos, Senhor, o poder de apagar toda mácula: para que eu vos possa servir sem mácula do corpo e da alma.
Enquanto passa o Amito sobre a cabeça, diz:
C
olocai, Senhor, na minha cabeça o elmo da salvação para que possa repelir os golpes de Satanás.
Ao vestir a Alva, diz:
R
evesti-me, Senhor, com a túnica de pureza, e limpai o meu coração, para que, banhado no Sangue do Cordeiro, mereça gozar das alegrias eternas.
Ao passar o Cíngulo, diz:
C
ingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza, e extingui nos meus rins o fogo da paixão, para que resida em mim a virtude da continência e da castidade.
Ao colocar o Manípulo, no braço esquerdo:
F
azei, Senhor, que mereça trazer o manípulo do pranto e da dor, para que receba com alegria a recompensa do meu trabalho.
Ao colocar a Estola, sobre os ombros:
R
estitui-me, Senhor, a estola da imortalidade, que perdi na prevaricação do primeiro pai, e, ainda que não seja digno de me abeirar dos Vossos sagrados mistérios, fazei que mereça alcançar as alegrias eternas.
Quando vestir a Casula:
S
enhor, que dissestes: O meu jugo é suave e o meu peso é leve, fazei que o suporte de maneira a alcançar a Vossa graça. Amém.

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