Os Evangelhos são considerados as melhores fontes históricas,
reconhecidas por historiadores não religiosos. Os Evangelhos narram com
riqueza de detalhes históricos, geográficos, políticos e religiosos a
terra da Palestina no tempo de Jesus. Os evangelistas não poderiam ter
inventado...
Quem provou a autenticidade dos Evangelhos foram os racionalistas dos séculos XVII e XVIII.
Mas há também outros escritos da época, que citam Jesus:
Documentos de escritores romanos:
Tácito,
historiador romano, escritor, orador, cônsul (ano 97) e procônsul da
Ásia romana (110-113), falando do incêndio histórico de Roma (64): “Um
boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então
Nero imaginou culpados e entregou às torturas esses homens detestados
pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm de
Cristo, que, sob o reinado de Tibério foi condenado ao suplício por
Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio,
expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha sua origem, mas
na própria cidade de Roma” (Anais, XV, 44)
Suetônio, historiador, ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (ano 41-54) afirma que este “expulsou de Roma os judeus, que sob o impulso de Cristo, se haviam tornado causa freqüente de tumultos”. (Vita Claudiis XXV) (Esta informação coincide com o relato dos Atos dos Apóstolos 18,2)
Também Plínio, o Jovem, governador romano da Bitínia, escreveu ao imperador romano Trajano, em 112: “os
cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do
nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus” (Epístolas, I.X 96).
Documentos Judaicos
Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia: “Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré...”
Flávio Josefo, historiador judeu (37-100), fariseu: “Por
essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o
chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas,... Ele era o
Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao
suplício da cruz, mas os seus fiéis não renunciaram ao amor por Ele,
porque ao terceiro dia ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram
os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito.
Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de
cristãos” (Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a)
Este último foi colocado em suspeita de ter sido adulterado o texto, mas os outros permanecem irrefutáveis.
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