Primeiro, a língua latina nunca foi proibida, mas concedeu-se à língua vernácula (falada no lugar em que se celebra) lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições. Isso ocorreu com a reforma litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II, na década de 1960, dêsejando que se conservasse o latim, sinal da unidade e da universalidade da Igreja.
Segundo, é preciso diferenciar o rito novo e o rito tridentino.
O rito novo, promulgado por Paulo VI em 1969, tem como língua original o próprio latim - os missais nas línguas de cada país são apenas traduções aprovadas pela Santa Sé. Basta assistir as Missas papais para perceber que são celebradas todas em latim, e apenas as leituras, a homilia e as preces da comunidade são feitas em outros idiomas.
O rito tridentino, promulgado por São Pio V em 1570 e com missal atual de 1962, isto é, antes da reforma litúrgica, ainda é permitido. É o que comumente se diz “de costas para o povo” – expressão inadequada, pois a orientação é “de frente para Deus” e também o rito novo permite esta orientação.
Ambos os usos são permitidos, são oficialmente em latim, com partes traduzidas. Qualquer católico tem o direito de assistir à Missa Romana em qualquer forma e língua, pois o que se celebra é o mistério de Cristo, independente de nossa compreensão total dos ritos.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A "Missa em latim" foi novamente permitida?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário