quinta-feira, 13 de maio de 2010

Imagens de abusos litúrgicos


Brasília, 06 de maio de 2010 – Missa na Assembléia Geral dos Bispos do Brasil. “Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente” (Redemptionis Sacramentum, 117).
Fonte: Fratres in Unum

 Sim, é a Marta Suplicy no altar...
 Repare ainda algumas "coisinhas" no altar (IGMR 306. "Sobre a mesa do altar, apenas se podem colocar as coisas necessárias para a celebração da Missa").
 Além do já dito sobre coisas no altar, extremo mau-gosto.
Que cena! Cadê o mistério?
Um folhetinho, um crucifixo deitado "pra dizer que tem"...
A cara do povo condena o ridículo.
Olha Pe. Joãozinho celebrando Missa...

Sem comentários...
Olha a consagração.
Nem é preciso citar normas litúrgicas. Mas pode ter alguém que ache "bonitinho".
Vai um "pãozinho" aí?
Esta retrata bem o que a liturgia é para alguns.

MISERERE NOBIS, DOMINE!

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10 comentários:

SimoneGomes disse...

Sabe,Marcio infelizmente poucos valorizam a EUCARISTIA,o Altar, alguns[padres] ja me disseram é somente um partilhar de paes,desprezar as palavras de JESUS,menosprezando que verdadeiramente e seu corpo e seu sangue a mim muito incomoda...pão,que me sustenta sangue que me dá VIDA.Estou com voçe.MISERERE NOBIS,DOMINE

Marcelo disse...

Ô Marcio,
você não leu o parágrafo todo? Lá vai:3. Os vasos sagrados

[117.] Os vasos sagrados, que estão destinados a receber o Corpo e a Sangue do Senhor, devem-se ser fabricados, estritamente, conforme as normas da tradição e dos livros litúrgicos.[205] As Conferências de Bispos tenham capacidade de decidir, com a aprovação da Sé apostólica, se é oportuno que os vasos sagrados também sejam elaborados com outros materiais sólidos. Sem dúvida, requer-se estritamente que este material, de acordo com a comum valorização de cada região, seja verdadeiramente nobre,[206] de maneira que, com seu uso, tribute-se honra ao Senhor e se evite absolutamente o perigo de enfraquecer, aos olhos dos fiéis, a doutrina da presença real de Cristo nas espécies eucarísticas. Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente. Isto vale também para os metais e outros materiais, que se corroem (oxidam) facilmente.[207]
A interpretação de pequenos trechos a fim de confudir a cabeça dos fiés que entram no seu blog, é algo muito mesquinho. Leia o documento inteiro e se pergunte se realmente a Igreja está menosprezando a cultura, a história e a vida litúrgica das comunidades que estão espalhadas pelo mundo inteiro, meu!!!!!

Avance na sua interpretação e boa sorte!

Márcio Carvalho disse...

Prezado Marcelo,

Insisto na interpretação, que não é só minha, de que se deve reprovar o uso de "vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente". Aliás, o vaso de argila em questão É MUITO FEIO. Lembra-me um pilão de amassar alho.
E completo com a IGMR:
"328. Os vasos sagrados devem ser fabricados de metal nobre. Se forem fabricados de metal oxidável, ou menos nobre que o ouro, normalmente devem ser dourados por dentro.

329. A juízo das Conferências Episcopais, e com a confirmação da Sé Apostólica, os vasos sagrados também podem ser fabricados com outros materiais sólidos e que sejam, segundo o modo de sentir de cada região, mais nobres..."

Diga-me: argila é mais nobre que metal?

Marcelo, disse...

Caro Márcio, na Liturgia, você bem deve saber, existe o que é essencial e acidental. Se na 48ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, a equipe que organizou aquela mistagógica celebração, resouveu usar um conjunto de cerâmica, bem feito e de grande valor artístico, é porque entende que a NOBREZA éstá no grande mistério celebrado. Fico com a CNBB, que valorizando a arte genuinamente brasileira, leva para as sas celebrações a vida do povo e o desejo de inculturar cada vez mais este mistério que celebramos.
Caro Márcio, insito ainda, você está usando os textos das normas litúrgicas para dizer o que você quer a respeito dos vasos sagrados da Missa. Quem lê o texto na integra, vai entender que o cuidade da Congregação para o culto divino não é pela exuberância na liturgia, mas sim pela simplicidade que nos conduza para dentro do Mistério máximo da nossa fé.
Quando se fala, por exemplo: "Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente. Isto vale também para os metais e outros materiais, que se corroem (oxidam) facilmente.[207] ",...
Querido amante da Liturgia da Igreja, nós temos que reconhencer, que aquele calíce que está sendo levantado pelo Presidente da celebração que você colocou como o primeiro abuso, não se acha na feira de mangaio, nem se compra por qualquer 2,00 reais, mas sim, é uma peça de valor artístico e exclusivamente preparada para aquele momento.
Desculpe falar demais, mas fiquei indignado com sua falta de respeito pela cultura popular.

JESUS CONDENOU TODO O TIPO DE RIQUEZA, E SE A IGREJA HOJE CONTINUA APEGADA AOS "METAIS NOBRES" É PORQUE INFELIZMENTE AINDA NÃO ENTENDEU A VERDADE QUE LIBERTA: EVANGELIZAR OS POBRES (LUCAS 4)

Obrigado pelo espaço, Marcelo

Márcio Carvalho disse...

Sr. Marcelo, entendo sua posição.
Porém, acho que justamente quando a Igreja "gasta" com o que realmente é nobre, isto é, a Santa Liturgia, é aí que ela se desapega.
Quando a liturgia é prejudicada para que (sejamos sinceros) o dinheiro sirva para a rica côngrua de não tão nobres ministros e outros meios não tão dignos, é aí que o pobre se indigna e vai procurar as "nobres" iurds e cia.

Marcelo, companheiro disse...

Oi, Marcio, estive pesquizando um pouco mais sobre o assunto e encontrei na IGMR nos seguintes nºs :

329. A juízo da Conferência dos Bispos, com aprovação da Sé Apostólica, os vasos sagrados podem ser feitos também de outros materiais sólidos e considerados nobres em cada região, por exemplo, o ébano ou outras madeiras mais duras, contanto que convenham ao uso sagrado. Neste caso, prefiram-se sempre materiais que não se quebrem nem se alterem facilmente. Isso vale para todos os vasos destinados a receber as hóstias como patena, cibório, teca, ostensório e outros do gênero.

332. Quanto à forma dos vasos sagrados, o artista tem a liberdade de confeccioná-los de acordo com os costumes de cada região, contanto que coadunem com o uso litúrgico a que são destinados e se distingam claramente daqueles destinados ao uso cotidiano.

Ainda a respeito do uso dos Vasos Sagrados de outros materiais que não sejam os "NOBRES" metais, partiho com vocês a pergunta que um espcialista em liturgia me fez por email:

"Será que mais de quatrocentos bispos, reunidos naquela 48ª Assembléia Geral da CNBB a quel você se referiu, não teriam a autoridade de solicitar o não uso, (daquele cálice que vc comparou a um pilão de amassar alho) se não fossem objetos de qualidade e dignos? Para que ficarmos dividindo a Igreja com questões como essas?..."

Caminhemos com a Igreja, meu caro amigo.

Forte abraço

Márcio Carvalho disse...

Disse João Paulo II (Ecclesia de Eucharistia, n. 47-48): "Quando alguém lê o relato da instituição da Eucaristia nos Evangelhos Sinópticos, fica admirado ao ver a simplicidade e simultaneamente a dignidade com que Jesus, na noite da Última Ceia, institui este grande sacramento. Há um episódio que, de certo modo, lhe serve de prelúdio: é a unção de Betânia. Uma mulher, que João identifica como sendo Maria, irmã de Lázaro, derrama sobre a cabeça de Jesus um vaso de perfume precioso, suscitando nos discípulos – particularmente em Judas (Mt 26, 8; Mc 14, 4; Jo 12, 4) – uma reação de protesto contra tal gesto que, em face das necessidades dos pobres, constituía um «desperdício» intolerável. Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente: sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão-de dedicar os discípulos – « Pobres, sempre os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 26, 11; Mc 14, 7) –, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa. (...) Tal como a mulher da unção de Betânia, a Igreja não temeu «desperdiçar», investindo o melhor dos seus recursos para exprimir o seu enlevo e adoração diante do dom incomensurável da Eucaristia. À semelhança dos primeiros discípulos encarregados de preparar a «grande sala», ela sentiu-se impelida, ao longo dos séculos e no alternar-se das culturas, a celebrar a Eucaristia num ambiente digno de tão grande mistério. Foi sob o impulso das palavras e gestos de Jesus, desenvolvendo a herança ritual do judaísmo, que nasceu a liturgia cristã. Porventura haverá algo que seja capaz de exprimir de forma devida o acolhimento do dom que o Esposo divino continuamente faz de Si mesmo à Igreja-Esposa, colocando ao alcance das sucessivas gerações de crentes o sacrifício que ofereceu uma vez por todas na cruz e tornando-Se alimento para todos os fiéis? Se a ideia do «banquete» inspira familiaridade, a Igreja nunca cedeu à tentação de banalizar esta «intimidade» com o seu Esposo, recordando-se que Ele é também o seu Senhor e que, embora «banquete», permanece sempre um banquete sacrificial, assinalado com o sangue derramado no Gólgota. O Banquete eucarístico é verdadeiramente banquete «sagrado», onde, na simplicidade dos sinais, se esconde o abismo da santidade de Deus: O Sacrum convivium, in quo Christus sumitur! - «Ó Sagrado Banquete, em que se recebe Cristo!»"

Anônimo disse...

Marcelo, Márcio, briguinha boa de se acompanhar.
Porém concordo como o Márcio. Para Deus sempre o melhor. Ainda para ilustrar podemos imaginar a cena entra Caim e Abel e a diferença entre suas oferendas. De qualquer forma, o cálice apresentado pode ser tudo, Marcelo, menos belo como recomenda os documentos da Igreja.
A Reforma pós conciliar deu uma certa 'liberdadde" que mais parece relaxo mesmo. A Tradição tem que cuidar do é sagrado.
Mônica BH

Márcio Carvalho disse...

Infelizmente "deu pau" em algumas imagens, que estavam lincadas de outros sites e devem ter sido apagadas.

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado

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