Em vez de falar do momento exato da consagração, a Instrução Geral do Missal Romano prefere dizer que a consagração acontece ao longo da Oração eucarística, definida, no n. 78, como «uma oração de ação de graças e de consagração», isto é, a Oração eucarística, no seu conjunto, da primeira à última palavra, é oração de ação de graças e de consagração. Mas isso não impede que se fale dos elementos que a compõem, sendo um deles, «narração da instituição e consagração» (n. 79 d).
Começa com a primeira palavra da narração da instituição e termina com a elevação do cálice e sua adoração pelo povo, uma vez que o n. 151 da IGMR diz que as palavras Mistério da fé e a aclamação do povo vêm a seguir à consagração. Se vêm a seguir é porque a consagração já terminou.
Para auxiliar a uniformidade dos gestos, é possível que “um pouco antes da consagração, se parecer oportuno, o ministro pode chamar a atenção dos fiéis com um toque de campainha” (n. 150). Habitualmente, este “um pouco antes” é a epiclese, ou invocação do poder do Espírito Santo, a deduzir-se do gesto do diácono: «Desde a epiclese até à ostensão do cálice, o diácono permanece habitualmente de joelhos» (n. 179).
É permitido também, “onde for costume, que o povo permaneça de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da Oração eucarística, é bom que este se mantenha”.
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