Reflexão para o 4º Domingo do Advento
Mt 1,21: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.” (Veja também: 1ª leitura: Is 7,10-14; Salmo 23; 2ª leitura: Rm 1,1-7; Evangelho: Mt 1,18-24).
“O próprio Senhor vos dará um sinal”
O povo espera, mas muitas vezes desanima. Não sabe mais o que esperar. É preciso vozes proféticas que mostrem sinais de que Deus não se esquece de seu povo.
Do último Domingo do Advento aprendemos que Deus mesmo dá seus sinais e que não esquece suas promessas. Quando o povo espera um Messias, um libertador, Deus promete algo mais, o próprio Emmanuel, Deus no meio dos seus, que traz a libertação definitiva, a salvação. E Ele vai ao seio da humanidade, tornando-se também homem, por meio de uma mulher, virgem.
O mistério que celebramos no Natal é exercício daquela mesma fé que moveram Maria e José a fazerem a vontade de Deus. Aparecem-nos muitos motivos para não acreditar ou desviar nosso olhar dos sinais de Deus. A pureza e justiça de Maria e José permitiram que vissem além de sua boa fama e deram lugar ao verdadeiro Protagonista da história da salvação.
Deus não se impõe, quer ser aceito. E neste caso significa O considerar no seu devido lugar de Deus que se manifesta em nós, com a nossa colaboração. Assim como Paulo, pela participação no mistério de Cristo somos vocacionados ao apostolado “a fim de podermos trazer à obediência da fé todos os povos pagãos, para a glória de seu Nome. Entre esses povos estais também vós...” (Rm 1,5s)
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