Reflexão para o 2 Domingo da Quaresma - Ano A
Gn 12,1-4a / Sl 32 / 2Tm 1,8b-10 / Mt 17,1-9
No texto da Transfiguração se diz que Jesus subiu ao monte com Pedro, Tiago e João. Os mesmos, mais tarde, estarão no monte das Oliveiras. Os Apóstolos são as testemunhas da obra, paixão, morte e ressurreição de Jesus, garantia da verdadeira Igreja de Cristo.
A liturgia de hoje mostra que as etapas da revelação de Deus se completam em Jesus. O caminho percorrido pelo povo hebreu em busca de salvação termina necessariamente em Jesus.
O monte é local de especial relação com Deus, de paixão e de revelação. O monte da tentação, da pregação, da oração, da transfiguração, da agonia, da cruz e o monte do Ressuscitado. Enquanto Jesus orava, suas vestes tornaram-se brancas como a luz. Penetrado na intimidade de Deus, Ele próprio é luz. No Apocalipse se faz referência às vestes brancas dos anjos e dos eleitos, que foram lavadas no sangue do Cordeiro, foram ligados à paixão de Jesus, revestidos de sua luz.
A nuvem era sinal da presença de Deus. A mesma cena do Batismo, com a proclamação da Filiação, mais o imperativo: “A Ele deveis escutar”. Como na subida de Moisés no Sinai onde recebeu a Lei, Jesus torna-se Ele mesmo a Lei, a revelação de Deus. Moisés ordenava o que Deus lhe dizia; Jesus, Ele mesmo devia ser escutado.
É este caminho de configuração a Cristo, a sua paixão e ressurreição, a sua Lei, que buscamos percorrer, especialmente neste tempo de Quaresma.
terça-feira, 15 de março de 2011
Escutai o Filho!
Márcio Carvalho da Silva
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liturgia
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