Cristológica:
Cristo revela o valor e o sentido da doença e demonstra seu amor pelos doentes, “que tantas vezes visitou e curou ao longo de sua vida.”(n. 1). Ele “participou das dores de todos os homens (cf. Is 53,4-5)” e “continua ainda a padecer” (n. 2).
Deve-se recomendar os doentes ao Senhor, “que padeceu e foi glorificado”, e ainda, “exortá-los mesmo a se unirem de coração à paixão e à morte de Cristo” (n. 34).
Paulo VI, na Constituição Apostólica sobre o sacramento da Unção dos Enfermos, ainda afirma a instituição deste sacramento por Cristo (cf. Mc 6,13).
Eclesiológica:
O empenho pela saúde visa também que a pessoa “possa desempenhar o seu papel na sociedade e na Igreja” (n. 3). Na sagrada Unção, o doente “será salvo pela sua fé e pela fé da Igreja”, dispensadora dos sacramentos (n. 7). “No Corpo de Cristo, que é a Igreja, se um membro sofre, todos os outros sofrem com ele (1Cor 12,26)” (n. 32).
Desempenham especial “ministério de consolação as pessoas da família e todos aqueles que de qualquer modo se ocupem dos doentes”, pelas “palavras da fé e a oração comum” (n. 34). A Igreja está presente mesmo que somente nas pessoas do ministro e do enfermo (n. 40b).
Pneumatológica:
O efeito deste sacramento é a graça do Espírito Santo (n. 6 e 25) que reanima e aumenta a confiança do enfermo em Deus.
Antropológica:
A doença está “intimamente ligada à condição do homem pecador”, mesmo que não seja considerada um castigo pelo pecado (n. 2). “O homem deve lutar ardentemente contra toda doença” para o bem de toda a sociedade e da Igreja (n. 3). A Unção deve ser conferida ao enfermo que tenha uso da razão (mesmo presumido, cf. 14), para que possa encontrar também conforto no sacramento (n. 12).
Paulo VI atesta, na Constituição, o costume de ungir as partes do corpo ligadas aos sentidos, responsáveis pelos pecados.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Fundamentações do sacramento da Unção dos Enfermos no Ordo Unctionis Infirmorum
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Sacramentos
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